O DFA (Departamento de Relações Exteriores da Filipinas) agirá com firmeza na aplicação da lei contra Marichu Mauro, embaixadora do país asiático no Brasil, após a mesma ser flagrada agredindo sua empregada doméstica, disse hoje Teodoro Locsin Jr, secretário de Relações Exteriores filipino.
"Sob minha liderança, o DFA não tolerará de forma alguma ações de qualquer um de seus oficiais ou funcionários que vão contra nosso mandato principal, que é a promoção e proteção do bem-estar de todos os filipinos no estrangeiro", afirmou Locsin em comunicado divulgado pela agência estatal de notícias da Filipinas.
No comunicado, Locsin também disse que os embaixadores das Filipinas devem "ser a face de nosso país compassivo" e que o DFA aguarda apenas a autorização de Rodrigo Duterte, presidente do país asiático, para prosseguir as investigações.
Segundo a agência estatal, a lei filipina não permite que embaixadores sejam investigados a menos que ocorra uma autorização escrita do presidente do país.
Na última segunda-feira (26), o governo filipino ordenou o retorno de Mauro, que foi enviada para o Brasil em 2018, para o país asiático. Segundo Locsin, a volta da embaixadora facilitará as investigações do DFA.